Lucas Fagundes
Nov 19, 2021

Sem descanso eu rasgo estrada

Percorro o mato verde cheio de vazio

Vislumbro veias nas colinas incessantes

Ao longe plana ave serena

No céu nuvens infinitas

Vagando o imenso procuro um fim

Mas fim não existe sem que exista em mim

Divago pra subir um morro ali

Farfalhar de qualquer folha ao pé de um ouvido

Zunem cristais amarelo alados lá em cima

Estou rodeado de mim mesmo